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Setenta pessoas são presas com “suspeita de homossexualidade’ no Quênia

Durante uma festa no Club Envy, em Nairobi, capital do Quênia, pelo menos setenta pessoas foram presas com "suspeita de homossexualidade". O site Pink News revelou que a notícia tomou repercussão na imprensa queniana, mas que a justificativa é a lei Mututho, que regula as vendas de álcool no Quênia.

O defensor LGBT Joji Baro declarou que as prisões foram motivadas contra a comunidade LGBT, que encontrou um lugar para viver a sua sexualidade, e que nada tem relação com a lei Mututho, que está sendo usada como pretexto. "Estavam apenas tentando reprimir a visibilidade de gays e lésbicas", argumentou.

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"Finalmente alguém percebeu que gays e lésbicas têm dinheiro e sabem onde gastá-lo. Este é um pequeno direito que desfrutamos: gastar o nosso dinheiro onde e quando quisermos", continuou. 

De acordo com o site The Advocate, a comunidade LGBT sofre mais na vizinha Uganda, que tem uma lei antigay como punição e que motiva muitos LGBT a irem para o Quênia. Mesmo assim, há constantes manifestações de preconceito, como a do pedido de Raila Odinga, o primeiro-ministro do Quênia, em 2010, de prender "todos os gays".

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