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“Siena e a Revolução Artística do Século XIV: O que a Nova Exposição Revela sobre a Pintura na Europa?”

"Siena e a Revolução Artística do Século XIV: O que a Nova Exposição Revela sobre a Pintura na Europa?"

"Siena e a Revolução Artística do Século XIV: O que a Nova Exposição Revela sobre a Pintura na Europa?"

A exposição “Siena: The Rise of Painting, 1300–1350”, atualmente em cartaz em Nova York e que abrirá em Londres em março, destaca a revolução artística provocada pelos pintores senenses. A mostra se inicia e termina com duas obras icônicas que definem o escopo geográfico e cronológico da exposição. A “Stoclet Madonna” (c. 1290-1300), uma pequena pintura em um painel de álamo coberto de folhas de ouro, criada por Duccio di Buoninsegna, reinterpreta o tema da Virgem e o Criança, mostrando um momento de interação afetuosa entre mãe e filho, influenciada tanto por ícones bizantinos quanto por marfins franceses. Por outro lado, “Cristo Descoberto no Templo”, de Simone Martini, pintada mais de 40 anos depois, transforma essa relação ao apresentar uma cena em que Maria e José confrontam Jesus por sua ausência durante uma viagem a Jerusalém, simbolizando a transição do filho para seu próprio caminho e a separação crescente entre mãe e filho.

A exposição, organizada pelo Metropolitan Museum of Art e pela National Gallery de Londres, reúne mais de cem obras, incluindo pinturas, marfins, têxteis e esculturas, para traçar a invenção pictórica na primeira metade do século XIV em Siena. Entre os destaques estão todos os oito painéis que sobrevivem do predela do altar de Duccio para a catedral de Siena, uma verdadeira aula de narrativa visual que foi reestruturada pela primeira vez em séculos. Os irmãos Pietro e Ambrogio Lorenzetti, que formam a próxima geração de pintores, são representados por obras revolucionárias, incluindo o políptico de Pietro para a igreja de Santa Maria della Pieve em Arezzo e a “Madonna del Latte” de Ambrogio, que desafia as convenções artísticas da época.

Além das pinturas, a exposição também apresenta uma notável coleção de obras em outros meios, começando com um ícone bizantino do século XIII e continuando com têxteis de várias regiões, como Ásia Central, Irã e Península Ibérica. Essa diversidade de objetos nos convida a reavaliar as pinturas como não apenas imagens, mas como objetos físicos que interagem com o mundo ao nosso redor.

A exibição é uma oportunidade única de ver obras raras e de participar de uma discussão mais ampla sobre como a pintura senense moldou a arte na Europa até o período moderno. “Siena: The Rise of Painting, 1300–1350” está em cartaz no Metropolitan Museum of Art até 26 de janeiro, e promete expandir nossa compreensão sobre a interconexão entre centros artísticos na Europa e o impacto duradouro da pintura senense.

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