Livro reúne vozes de pessoas trans e não binárias para inspirar a comunidade LGBTQIA+
Celebrar o orgulho LGBTQIA+ em 2025 exige não apenas alegria, mas também resistência e memória. Em meio a ataques crescentes contra pessoas trans e não binárias, a obra So Many Stars, da escritora Caro De Robertis, surge como um farol de esperança e força para a comunidade.
Mais que um livro, é um registro oral que traz à tona a história, a luta e a sabedoria de vinte pessoas trans, não binárias, genderqueer e Two-Spirit de diversas gerações e origens raciais. São relatos vivos que atravessam décadas, nos ensinando sobre as dores e as conquistas de quem ousou viver sua verdade em tempos difíceis.
Uma herança de resistência e amor
De Robertis dedicou centenas de horas para ouvir essas vozes, que compartilham experiências desde a infância, passando pelo processo de transição, ativismo e até visões para um futuro mais inclusivo. O livro desmonta o mito de que a existência trans é algo recente ou passageiro, mostrando que somos parte de linhagens vibrantes e culturas ancestrais.
Ao entrelaçar essas histórias, So Many Stars revela a criatividade, a coragem e o espírito indomável da comunidade trans, oferecendo um retrato que vai muito além de entrevistas — é uma celebração da vida e da identidade.
Por que esse livro importa para o orgulho LGBTQIA+
Em tempos de retrocessos legislativos e censura cultural, conhecer nossa história é um ato político e de autocuidado. Este registro oral fortalece o presente e inspira o futuro, mostrando que a luta por direitos e reconhecimento tem raízes profundas e uma força coletiva.
Para quem se identifica como LGBTQIA+, para aliados e para quem deseja entender a riqueza da diversidade humana, So Many Stars é leitura indispensável neste junho, mês do orgulho, e em todos os momentos do ano.
Ao abraçar as histórias narradas por essas incríveis pessoas, nos conectamos com uma herança de resistência que nos ilumina e nos guia rumo a um mundo mais justo e cheio de amor.
Que este orgulho seja também um convite à escuta, à empatia e à valorização das trajetórias trans e não binárias — porque, afinal, são tantas estrelas brilhando juntas no céu da nossa comunidade.