Em um episódio que chocou o país e atraiu grande atenção da mídia, Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, encontrou-se no centro de uma controversa situação após levar seu tio, Paulo Roberto Braga, já falecido, ao banco para um saque de empréstimo. O caso, que inicialmente levantou suspeitas de fraude, ganhou novos contornos após Érika revelar detalhes em uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, neste último domingo.
De acordo com Érika, na fatídica terça-feira, 16 de abril, ela estava sob o efeito de Zolpidem, um medicamento prescrito para insônia que possui fortes efeitos hipnóticos. A sobrinha do falecido, que faz uso regular da medicação por prescrição médica, confessou que ocasionalmente excede a dosagem recomendada, o que pode ter comprometido sua capacidade de discernimento no dia do ocorrido.
A situação ganha uma camada extra de complexidade ao considerar que, segundo Érika, seu tio Paulo não necessitava de cuidados especiais, sendo uma pessoa independente e ativa, apesar de sua idade avançada. “Ele era independente, andava, fazia o que queria e tinha a mente boa”, afirmou ela, negando ser a cuidadora dele.
Durante a entrevista, visivelmente emocionada, Érika insistiu que não tinha consciência da morte do tio quando ambos foram ao banco. Ela só teria percebido a gravidade da situação após um socorrista do SAMU declarar Paulo morto. “Eu não percebi que meu tio estava morto. Ele estava vivo, segurou a porta do carro. Eu não sou essa pessoa que estão dizendo que sou. Não sou esse monstro”, desabafou.
Érika também esclareceu que o dinheiro do empréstimo seria utilizado para a reforma da garagem da residência, a qual estava sendo convertida em quarto para melhor acomodar o tio. Ela enfatizou que nem ela nem sua família dependiam financeiramente do idoso, que trabalhava de forma informal.
Este caso peculiar reforça a importância de considerar o contexto e as condições mentais e físicas das pessoas envolvidas em situações que, à primeira vista, podem parecer ilícitas ou imorais. A história continua a gerar debates e especulações na mídia e entre o público, enquanto detalhes adicionais podem ainda surgir à medida que a investigação prossegue.
