Morreu nesta terça-feira aos 28 anos o ator australiano Heath Ledger.
Assim como astros do passado, Heath deixa esta vida de sopetão. Ator talentoso e promissor, ele ficou conhecido principalmente por causa de seu papel como o caubói gay Ennis del Mar em “O Segredo de Brokeback Mountain”.
Lembro que assisti “Brokeback” e fiquei emocionado com a sutileza e a sensibilidade do filme. Imediatamente, pelo menos para mim, os protagonistas se transformaram num libelo contra o preconceito. Foi comovente ver dois tão belos atores personificarem o que todos nós desejamos de alguna forma, independente da orientação sexual: aquele amor corajoso, que não encontra barreiras sociais ou ideológicas, e que sobrevive em qualquer canto deste planeta.
Heath se foi e com ele foi meu deslumbramento por sua beleza estonteante e talento avassalador. Fica a sensação de perda, como se ele fosse um amigo querido, um ente familiar. Engraçado, mas ao receber a notícia de sua morte, percebi o quanto “Brokeback” significou para mim.
Recentemente, comprei o DVD do filme e se tiver coragem vou assisti-lo um dia destes. Não, não é aquela coisa piegas de fã saudosista. É que nunca a vida pareceu tão perene como hoje.