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“Sou a favor da felicidade”, diz Reynaldo Gianecchini sobre casamento gay

Em cartaz com a peça "Cruel", de August Strindberg, no teatro Faap, em São Paulo, o ator Reynaldo Gianecchini falou sobre sua carreira em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo" e aproveitou para comentar assuntos polêmicos, como a legalização da maconha, do casamento gay e ainda falou sobre o comercial "Pintos Shoppings", do qual participou e virou piada na internet.

"Acho que foi meio exagerada a polêmica. Como piada achei legal, fui o primeiro a rir. Juro, pesquisei as pessoas que me ofereceram esse trabalho. É um império de uma família absolutamente idônea, que construiu, com muita dedicação, um shopping que, por acaso, tem o nome Pintos. As pessoas ficam excitadas com esse nome. Nasci em Birigui e a casa mais popular, mais foda de material de construção chamava Pintão e nunca ficávamos pensando numa ‘pirocona’, porque era a família Pintão. Não existe sentido em recusar algo por causa do nome", disse Giane sobre o comercial.

Além do nome, "Pintos Shoppings", a propaganda tinha um slogan bem humorado. "’Tudo que você mais gosta no lugar que você sempre quis’. Porque era a primeira vez que eles juntaram todas as lojas megafamosas que estavam espalhadas num shopping center lá no Piauí. Quando apareceu na internet esse barulho todo, eu ri muito. Falei: ‘Gente, como eu não me dei conta?’. Agora, você passar do ponto, achincalhar, dizer que me queimei com isso. Não me queimei nada, fiz um trabalho absolutamente honesto e faria tudo de novo", declara o ator.

Sobre a legalização da maconha, Reynaldo Gianecchini afirma que "talvez fosse o caso de se fazer uma tentativa para ver se melhora a situação do tráfico" e ressalta que não curte droga, gosta apenas da sua "bebidinha com moderação".

Já quanto ao casamento gay, declarou que é a favor da felicidade. "Sou a favor da felicidade, de as pessoas buscarem o que querem. Conheço um casal de lésbicas, inclusive, com filho, que é megacareta, no sentido da proteção. Elas têm uma base familiar de uma solidez impressionante. Então, legalizar o casamento é uma forma de proteger os direitos dessa família", conclui.

Na peça "Cruel", Reynaldo Gianecchini divide o palco com Maria Manoella e Erik Marmo. O espetáculo apresenta uma mistura de drama e suspense. A temporada vai até 4 de outubro, com sessões às segundas e terças-feiras, por R$ 40 (ingressos nas bilheterias do teatro).

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