O empresário Facundo Guerra não só foi perfilado como foi a capa da revista "Veja São Paulo" desta semana. Sua façanha? Reunir 25 mil baladeiros por mês em seus bares e boates, quatro no total: Vegas, Z Carnizeria, Volt e Lions Club.
A história de Facundo nas noites paulistanas já é bem conhecida. Argentino nascido em Córdoba e radicado no Brasil desde 1976, o convite de um amigo para abrir uma boate num galpão de 400 metros quadrados, na rua Augusta, foi o pontapé inicial para sua carreira na noite. Após o Vegas, Facundo não parou mais. E nem pensa em parar.
Com dois novos clubes prometidos para novembro, o Yatch – que a reportagem de A Capa adiantou – será no Bixiga, com decoração náutica, voltado para o público gay. O outro se trata de uma casa de shows de 1000 metros quadrados na Liberdade, ainda sem nome definido.
À reportagem da "Veja", Facundo revela que um terceiro projeto fincará seu nome na noite carioca. O Pan Am, inspirado na falida companhia aérea americana fundada na década de 20, será aberto no Rio de Janeiro.
Com tantos compromissos relacionados à noite, engana-se quem pensa que o empresário é um baladeiro de plantão. "Não gosto de viver nas madrugadas, não bebo e fumo pouquíssimo. Até hoje me sinto um estranho na noite", diz. Mesmo se sentindo estranho, os negócios que Facundo têm na noite vão muito bem, obrigado.
Segundo a reportagem, o empresário ganha em torno de R$ 40 mil por mês (que ele não desmente nem confirma), mora numa casa do bairro Pacaembu e tem ao seu lado três raridades de duas rodas: Honda Dominator, de 1952; Norton Commando, 1971; e uma Triumph Bonneville, de 1969.
Formado em Engenharia de alimentos, com pós-graduação em jornalismo cultural, Facundo cursa agora doutorado em ciência política na PUC. Com gostos tão distintos, o empresário ainda arranja tempo para apreciar a moda e admite que, mesmo sendo heterossexual, tem uma "estética gay".
"Sou hétero, mas tenho uma estética gay. Não me incomodo com o que os outros pensam e falam", afirma o empresário, que namora a maquiadora Vanessa Rozan, desde janeiro.
Por falar em relacionamentos, o de Facundo com seu sócio José Tibiriçá está no fim. "Minha atual relação com ele é faísca com câmara de combustão", declara. "Casamento não termina? Foi isso que aconteceu", disse Tibiriçá à reportagem.
Por fim, intitulado pela matéria da "Veja SP" como o "reizinho da noite", Facundo profetiza quanto ao lugar onde firmou seu nome. "O Baixo Augusta está saturado, virou um simba safári: tem gente que vem de carro aqui só pra ver as diferentes tribos andando nas calçadas. Quero conquistar agora outras regiões."