São Paulo é o estado com maior número de Ongs GLBT no Brasil com 20 entidades contra 13 da Bahia e 10 do Rio de Janeiro. É o que aponta o I Levantamento Nacional de Entidades do Movimento GLT (gays, lésbicas e transgêneros), realizado pelo grupo Estruturação, de Brasília, entre os dias 8 e 11 de novembro de 2005 e divulgada na última semana pela entidade.
Embora com uma defasagem de dois anos, o levantamento mantêm-se atual e traça um perfil bem completo dos bastidores do movimento homossexual do país. A pesquisa aponta ainda que Alagoas e Tocantins empatam em último lugar no “ranking” de ongs por estado, com apenas uma organização em cada capital.
Welton Trindade, presidente do Estruturação e idealizador e coordenador do levantamento, diz que, efetuado esse primeiro passo, é fundamental que novas edições da pesquisa sejam feitas. “Uma pesquisa por si só mostra muita coisa, mas a evolução ou involução das questões postas por ela é fundamental. E isso só se alcança com comparações feitas entre diagnósticos ao longo do tempo. Veremos com o movimento uma forma de realizar o segundo levantamento em breve. E daí, o terceiro, o quarto etc.”
O levantamento mostra ainda que do total de 133 Ongs, a maioria, 56,4%, está concentrada nas capitais, enquanto 43,6% estão no interior dos estados. Em nível nacional, 78 é o número de Ongs filiadas a ABGLT. “O fato de a ABGLT ser a mais antiga das redes, somado à característica de ela agregar vários segmentos do movimento, pode ser a explicação para sua maior participação entre as redes” conclui a pesquisa.
Outros dados interessantes revelados pela pesquisa é que a maioria (45,1%) das entidades aluga seu espaço e funciona no período da tarde (87). Em média, as Ongs possuem dois computadores com impressora cada e uma TV.
Para mais detalhes da pesquisa, basta acessar o blog da Ong.