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SP: Família contesta investigação prévia da polícia sobre morte de jovem gay como suicídio

O caso do adolescente gay Kaique Augusto dos Santos, de 17 anos, que foi encontrado morto na Avenida Nove de Julho, no Centro de São Paulo, ganhou outras proporções depois de que a Polícia Civil informou que o caso estaria sendo investigado, inicialmente, como suicídio.
 
Uma das versões da policia é de que o jovem tenha caído do viaduto e morrido na hora. No entanto, a família de Kaique contesta este parecer, afirmando que o corpo do adolescente estava com claros sinais de tortura.
 
"Arrancaram todos os dentes e espancaram muito a cabeça dele. Ele foi vítima de homofobia. Nós acreditamos nisso. Não tem prova, mas a gente acredita que foi isso", declarou a irmã do jovem, Tainá Uzor.
 
"Eu quero justiça. E não vou parar, vou até o fim. Assim como eu localizei o corpo dele, vou localizar os assassinos", afirmou Isabel Batista, mãe de Kaique.
 
O laudo da perícia deve ficar pronto em 30 dias e apontará a causa da morte. Nesta sexta-feira, um ato simbólico será realizado no Largo do Arouche, em protesto contra a violência sofrida pelo jovem
 

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