Começa nesta sexta-feira (17), às 20h, o Festival Verão sem Censura, evento promovido pela Prefeitura de São Paulo que acolhe todas as “manifestações culturais oprimidas”, com espaço para obras e eventos de temática LGBTQ.
Segundo o G1, o secretário municipal da Cultura, Alexandre Youssef, afirmou que o festival não é um “projeto de antagonismo ao governo federal”, mas “uma medida de valorização da nossa cultura”.
O evento tem 15 dias corridos de duração – termina no dia 31 – e conta com 45 atividades gratuitas que vão de cinema a teatro, shows, exposições, aulas públicas, debates e performances.
Desta sexta até o último dia do festival, acontecerão no Centro Cultural São Paulo “mergulhos críticos” na trajetória da censura com aulas públicas e grupo aberto de estudo, entre outras atividades.
Promovidas pela Casa 1 – centro de acolhimento LGBTQ e um dos parceiros do festival –, as atividades do Instituto Temporário de Pesquisa sobre Censura serão conduzidas na Sala de Ensaio II e Sala de Vidro.
Curtas-metragens de temática LGBTQ também serão exibidos no dia 18/1(sábado) no Circuito Spcine: Vando vulgo Vedita, O órfão, Preciso dizer que te amo, Reforma, Tea for two e Swinguerra.
A abertura acontecerá na Praça das Artes, no Centro da capital paulista, e contará com uma apresentação de Arnaldo Antunes e outra do DJ Rennan da Penha, na sacada do Teatro Municipal.
Antunes teve recentemente um videoclipe proibido de ser exibido na TV e da Penha, funkeiro do Baile da Gaiola, foi preso em abril de 2019, após ser acusado de traficar drogas, e libertado em novembro do mesmo ano.
Confira aqui a programação completinha do evento.
