A Suprema Corte da Califórnia recusou a ação de grupos anti-LGBT que pediram para reaver a constitucionalidade da lei que proíbe desde 2012 a terapia para tentar mudar a sexualidade de gays, lésbicas, bissexuais e a identidade de gênero de pessoas trans.
De acordo com nota do site da revista Advocate desta segunda-feira (30), o Estado continua proibindo que conselheiros licenciados ou terapeutas iniciem a tentativa de conversão, uma vez que a prática é condenada por todas as organizações médicas de saúde no país, incluindo a Associação Americana de Psicologia.
Apesar das duas ações judiciais movidas pelas organizações anti-LGBT Liberty Counsel e da Associação Nacional de Pesquisa e Tratamento da Homossexualidade, a Suprema Corte levou em consideração o discurso de especialistas de saúde, que dizem que a chamada terapia para mudar a sexualidade é ineficaz e prejudicial, e que é responsável por provocar depressão profunda e o aumento do risco de suicídios.
"Estamos orgulhos de viver em um Estado que protege os jovens dos danos causados por essas práticas terríveis", declarou Rick Zbur, diretor executivo da Equality Califórnia, uma organização sem fins lucrativos que defende os direitos civis para as pessoas LGBT da Califórnia.
