Ontem, a Suprema Corte do México propôs um novo projeto para avaliar a legalidade da reforma que permitiu o casamento homossexual na Cidade do México.
Analisado a partir de 1º de julho pelo máximo tribunal, o projeto rechaça a impugnação do governo federal que considera o casamento gay inconstitucional sob o argumento de que a lei só reconhece as famílias constituídas por um homem e uma mulher.
O ministro Sergio Valls chegou a afirmar que apesar de "um modelo ideal" de família ser aquela integrada por um pai, uma mãe e filhos, também é necessário reconhecer que "podem existir famílias formadas de maneira diferente".
No entanto, a Suprema Corte mexicana informou que o projeto só refletia a opinião do ministro Valls. Como já é de costume, a Igreja Católica saiu em defesa do casamento tradicional, entre homem e mulher, e criticou as uniões entre casais do mesmo sexo.
A instituição religiosa espera ainda que a Suprema Corte seja contra essas uniões.