Susanne Bartsch continua a ser uma das figuras mais icônicas da cena criativa de Nova York. Nascida na Suíça, ela se mudou para Nova York em 1981 e rapidamente se destacou no mundo da moda e do varejo, abrindo boutiques que apresentavam os melhores novos designers de Londres. Em 1984, Bartsch já era uma estrela em ascensão, e sua capacidade de reunir pessoas e criar eventos memoráveis a tornou uma referência nas festas da cidade. Com o lançamento de seu livro “Susanne Bartsch Presents: Bartschland: Tales of New York City Nightlife”, ela compartilha sua história e as aventuras que viveu na chamada “Naked City”, um relato que é essencial para todos que amam Nova York, não apenas os frequentadores de boates.
Durante uma conversa, Bartsch relembra seu início na moda, onde trazia designers britânicos para a cena nova-iorquina, ajudando a moldar a estética da época. Ela organizou shows de moda que tiveram tanto sucesso que um empresário japonês a convidou para levar 50 designers ao Japão. Em 1984, Bartsch já tinha sua loja em SoHo, onde apresentava roupas unissex e acessórios de vanguarda, antecipando a explosão da moda de rua que se tornaria popular nos anos seguintes.
A artista também fala sobre a importância de Nova York como um caldeirão de culturas, onde diferentes tipos de pessoas se misturam e criam uma atmosfera única. Segundo ela, a cidade sempre teve um espírito de apoio, essencial para a criatividade e inovação. Bartsch é uma verdadeira embaixadora da diversidade e da inclusão, pilares fundamentais para a comunidade LGBT, e seu impacto continua a ser sentido até hoje.
Com uma carreira que abrange décadas, Susanne Bartsch não apenas sobreviveu, mas prosperou em um ambiente que muitas vezes foi hostil, especialmente durante a epidemia de AIDS que devastou a comunidade LGBTQ+. Ao celebrar 40 anos de sua jornada, Bartsch permanece uma fonte de inspiração, mostrando que a arte de trazer as pessoas juntas é, de fato, mágica. Seu legado é um testemunho do poder da criatividade, da comunidade e da resistência, elementos que são essenciais para a cultura LGBT até os dias atuais.
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