Três jovens que já estavam presos pelo assassinato do jovem gay Alexandre Thomé Ivo Rajão, de 14 anos, no dia 21 de junho, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e modo cruel de execução.
Foi comprovado através de um exame de DNA que as amostras de tipos de sangue encontradas no carro dos suspeitos eram em "grande parte compatível" com o da mãe da vítima, Angélica Ivo.
"No carro foram encontrados dois tipos diferentes de sangue. E dos 15 locais onde havia sangue, a grande maioria (13) era compatível com o sangue da vítima", revelou o delegado Geraldo Assed, da 72ª DP (São Gonçalo), responsável pelas investigações, ao G1.
Depois de participar de uma festa, que aconteceu após o jogo do Brasil pela Copa do Mundo, Alexandre acabou se envolvendo em uma briga e decidiu voltar sozinho para casa, quando sofreu as agressões. No dia seguinte, o jovem foi encontrado com marcas de espancamento e tortura em um terreno baldio, no Jardim Califórnia, em São Gonçalo.
