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“Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras 2025: Uma Celebração de Orgulho e Desafios na Luta por Direitos LGBTQIA+”

"Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras 2025: Uma Celebração de Orgulho e Desafios na Luta por Direitos LGBTQIA+"

"Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras 2025: Uma Celebração de Orgulho e Desafios na Luta por Direitos LGBTQIA+"

Neste sábado, 1º de março de 2025, Sydney se encheu de cores e alegria com o início do Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras, a celebração mais grandiosa da cultura queer na Austrália. O evento, que está em sua 47ª edição, contou com uma impressionante exibição de cerca de 200 carros alegóricos e 11.000 participantes, todos prontos para mostrar seu orgulho na famosa Oxford Street, no coração de Darlinghurst, conhecido como o epicentro da comunidade LGBTQIA+ na cidade.

Os participantes, adornados com vestuários vibrantes em tons de rosa, amarelo e as clássicas cores do arco-íris, formaram uma multidão animada, enquanto a energia contagiante preenchia o ar. “Eu venho desde os 17 anos… ver a comunidade se reunir à noite é algo especial”, comentou Jed Piasevoli, um dos espectadores que se acomodou em uma cadeira de camping na calçada. Seu amigo, Timothy Trisic, complementou: “É uma noite para abraçar toda a energia queer, uma chance de nos soltarmos e sermos nós mesmos, pelo menos por uma noite”.

Entre os muitos grupos que marcharam estava o GLADD, um coletivo médico que promove a aceitação do corpo e a saúde dentro da comunidade LGBTQ+. Os participantes desse grupo se vestiram com roupas inspiradas nos anos 80 e 90, enquanto dançavam ao som de um remix da famosa música “Get Physical” de Olivia Newton-John. “Queremos desafiar a vergonha e a culpa que a comunidade queer muitas vezes sente em relação ao seu corpo”, explicou Bhushan Joshi, um dos membros do grupo.

Outro destaque foi o grupo dos Peacock Mormons, fundado por Brad Harker e seu marido Scott em 2018. Este grupo, composto em sua maioria por pessoas de origens religiosas, busca protestar contra políticas discriminatórias da liderança da igreja. Brian Dunne, um dos integrantes que se assumiu aos 65 anos após um diagnóstico de câncer, compartilhou sua experiência: “Isso representa uma atitude mais cristã do que a que muitos líderes religiosos têm em relação aos LGBTQIA+”.

O tema deste ano, “Free to be” (Livre para ser), ecoa a mensagem de aceitação e amor próprio, algo que Harker e Scott buscam reforçar entre os jovens da comunidade. A celebração também serve como um lembrete das dificuldades persistentes que muitos enfrentam. Segundo Anna Brown, CEO da Equality Australia, o Mardi Gras é um reconhecimento da luta contínua por direitos iguais e proteção legal, principalmente para as pessoas trans, que frequentemente enfrentam abusos e ameaças de violência.

A atmosfera do evento é descrita como mágica, com a participação de milhares de pessoas que se reúnem para celebrar a diversidade, a aceitação e a luta pelos direitos LGBTQIA+. “É um som que você nunca ouviu antes, 250.000 pessoas naquele momento desejam ser você”, comentou Teresa Leggett, que tem participado do Mardi Gras por mais de duas décadas, sempre trazendo um carro alegórico elaborado. Com performances que vão desde o clássico “Rocky Horror Picture Show” até manifestações de amor e aceitação, o Sydney Gay and Lesbian Mardi Gras continua a ser um farol de esperança e celebração para a comunidade LGBTQIA+ e seus aliados em todo o mundo.

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