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“Tank Aborda a Homofobia na Comunidade Negra: Um Olhar Sobre Estigmas e Aceitação”

O cantor de R&B Tank abordou a homofobia dentro da comunidade negra em uma recente participação em um podcast. Durante a conversa no Holdin Court, Tank, um conhecido aliado da comunidade LGBTQ+, discutiu com os apresentadores sobre a percepção negativa que muitos homens negros têm em relação à homossexualidade. Ele mencionou que, para muitos homens negros, ser chamado de gay é uma das piores ofensas, e esse estigma é uma realidade que muitos não querem enfrentar.

Tank levantou a questão de que existe uma narrativa na cultura que sugere que há uma ‘agenda gay’ visando a feminização dos homens negros. Ele disse: “Algo dentro da nossa cultura criou esse estigma, como se houvesse um programa para tornar os homens negros gays. Mas de onde vem esse ataque?” A discussão se aprofundou quando os apresentadores sugeriram que a mídia e a moda poderiam ser influências negativas nesse contexto.

Ele também refletiu sobre como, no passado, ícones da música como Prince e Rick James não eram questionados sobre sua sexualidade, apesar de sua aparência e estilo extravagantes. “Isso era parte do show, do entretenimento. Não era um ataque ou uma tentativa de desestabilizar ninguém”, comentou Tank.

Tank, que cresceu em um ambiente religioso onde a homossexualidade era considerada uma abominação, revelou que sua visão mudou ao longo do tempo. “Depois que comecei a viver fora daquela mentalidade, passei a aceitar que existem diferentes formas de viver e amar”, afirmou. Ele também discutiu a hipocrisia em relação à bissexualidade, observando como homens e mulheres são tratados de maneira diferente quando se trata de sua sexualidade.

Em 2019, Tank já havia causado controvérsia ao afirmar que um homem que experimenta sexo com outro homem não é necessariamente gay, o que levantou um debate sobre a definição de sexualidade e a liberdade de expressão dentro da comunidade LGBTQ+.

Recentemente, ele expressou que, como homem negro heterossexual, é difícil ser um aliado quando é constantemente atacado por membros da própria comunidade LGBTQ+. “É complicado ser um aliado quando os homens que defendo me chamam de gay. Isso dificulta a luta pela aceitação e igualdade dentro da comunidade”, concluiu.

Tank continua a usar sua plataforma para discutir questões de homofobia e a necessidade de uma maior aceitação entre todos os grupos, independentemente de sua sexualidade, destacando que a luta pela igualdade e respeito deve ser coletiva.

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