Na manhã de sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025, um taxista foi preso no centro de Santa Maria, Brasil, após ser acusado de cometer injúria discriminatória contra uma mulher de 46 anos. O incidente ocorreu quando a vítima, que é motorista de aplicativo, estava se dirigindo a uma padaria e enfrentou um congestionamento. O taxista teria ofendido a mulher, chamando-a de “machorra” em duas ocasiões distintas. Apesar de a polícia ter sido chamada e o homem ter sido levado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), o taxista foi solto no mesmo dia, conforme informado por seu advogado, Christiano Pretto.
A soltura foi possível porque o advogado argumentou que o ataque verbal não envolveu ameaça ou violência física, o que, segundo ele, demonstrava a desproporcionalidade da prisão. O taxista agora responderá ao processo em liberdade, mas deverá cumprir algumas medidas cautelares, como comparecer a todos os atos processuais e não se ausentar da comarca sem autorização.
A vítima relatou que o taxista iniciou as ofensas enquanto ela estava parada em um semáforo e continuou a insultá-la mesmo na presença de policiais. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção ao Idoso e Combate à Intolerância (DPICOI).
O vereador Rudys Confirmadíssimo expressou seu repúdio ao incidente em uma nota, destacando a importância de se combater a homofobia e outras formas de discriminação. Ele enfatizou que a luta contra a intolerância deve ser constante e ressaltou a ação rápida da polícia em proteger os direitos da vítima.
Esse episódio ressalta a necessidade de uma sociedade mais justa e respeitosa, onde todos possam viver sem medo de ataques motivados pelo preconceito.
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