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Telephone

 

Não, o assunto não é a música na Lady Gaga com a Beyoncé, – apesar de achá-la muito boa, e quem é clubber de plantão (pessoa que freqüenta clubes) sabe que funciona muito bem nas pistas – é sobre tecnologia.

Sempre me considerei um geek, ou um nerd, principalmente quando se trata de tecnologia, video games, celulares, gadgets em geral. Eu sempre gastei bastante dinheiro com esses mimos e esquecia do essencial, até mesmo de roupas.

Eu lembro uma vez quando eu estava no colegial, minha mãe havia me dado uma grana pra comprar algo, e bem do lado do meu colégio tinha uma loja de eletrônicos e havia um diskman que tocava MP3, que naquela época era uma coisa muito hype. Não deu outra, comprei o diskman e, claro, não comprei o que eu deveria. Imagina poder carregar mais de 200 músicas em um único CD, eu não poderia ficar sem ele.

Acredito que com o tempo essa característica minha foi ficando mais fraca, mas ainda não sumiu completamente. Eu ainda continuo querendo ter o melhor que eu posso ter. Sempre abro o site da Apple pelo menos uma vez por semana pra saber se eles lançaram algum produto novo que eu possa comprar, e sempre vejo se tem algum acessório para usar com os que eu já tenho.

O mesmo acontece com aparelhos celulares, no último ano eu acho que devem ter passado uns 6 aparelhos pelas minha mãos, mas eu não sou orgulhoso por isso, mas posso dizer que pra cada um eu tenho uma razão para ter comprado e outra para tê-lo trocado.

Antes eu utilizava um Motorola Rokr E2, que me servia muito bem, tocava MP3, que pra mim na época era essencial, já que eu ainda não tinha um iPod. Decidi trocar por um Motorola , um smart phone com as funções que pra mim já deveriam ter em mãos, o único problema é que ele não era 3G.

Depois de alguns meses decidi obter um aparelho simples da Nextel, já que os pacote de minutos era bem barato e ainda poder falar com os amigos mais próximos ilimitadamente. Quando o aparelho chegou eu achei bem esquisito, tipo flip bem look de celular de 2005. No mesmo dia já pedi um aparelhando melhor, barco, bonito de slide. Na verdade ele nem parecia ser rádio de tão fino.

Alguns meses depois o meu desejo de consumo passou a ser o Blackberry Curve, o top da Nextel. Não demorou muito, troquei e achei o máximo de ele ficar conectado 24/7.

O único problema do Blackberry é que ele ficava conectado 24/7 com uma internet MUITO lenta e ainda por cima MUITO cara, 75 reais a mais na conta por uma coisa que mal funcionava no escritório.

Eu sabia que não ia demorar muito pra eu querer trocar de telefone novamente, mas dessa vez eu deveria voltar para uma operadora que tivesse um plano de internet que funcionasse. Acabei escolhendo a Tim, já que havia sido cliente deles e nunca havia tido problemas.

Fui até uma loja, encontrei uma promoção do iPhone 3G S com 32GB de espaço por um bom preço, sem bloqueio, sem multa contratual e com pacote de dados 3G (300 kbps – uso ilimitado) por apenas 49,00.

Quanto o iPhone, simplesmente inacreditável, funcional, eficiente. É o melhor aparelho que eu já tive, e olha que eu já tive alguns. Até que. Sim, até que a Apple lançou o iPhone 4.

O iPhone 4 é o novo desejo de consumo de 9 entre 10 geeis de plantão, menos para os chatos que não conseguem dar o braço a torcer para a Apple e admitir que o iOS (sistema operacional móvel da Apple) funciona melhor do que os concorrentes Sybian (Nokia), Android (Google) e o até mesmo o Windows Mobile (Microsoft) que por sinal é o da lista o pior, diga-se de passagem.

No Brasil o iPhone 4 deve chegar em setembro pelo preço de 3.000 reais, mas ele também pode ser adquirido na França e na Inglaterra por mais ou menos R$ 1.400, sem plano de fidelidade – modelo de 16GB.

A boa noticia é, estou na Europa e devo ir para Paris e Londres nos próximos dias. Será que eu vou conseguir ficar sem ele?

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