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Terapeuta que dizia curar gays é condenado por abusar sexualmente de homens

O médico-terapeuta Aubrey Levin, de 74 anos, que se dizia capaz de "curar" gays, foi condenado a cinco anos de prisão por ter molestado três homens no Canadá.

A decisão foi dada na semana passada pela juíza Donna Shelley, da Corte Superior do Canadá. "Os pacientes vieram lhe pedir ajuda aos seus problemas. Em vez disso, você acrescentou mais problemas", disse a juíza na sentença.

Ao todo, Levin recebeu nove acusações de homens por assédio sexual. Os crimes teriam acontecido entre 1999 e 2010. O júri o absolveu de duas e não conseguiu chegar a um veredicto sobre as outras quatro vítimas.

"Dr. Levin, sabendo das muitas vulnerabilidades dessas vítimas, empregou uma estratégia que lhe daria a oportunidade de abusar sexualmente de seus pacientes", completou a juíza.

O terapeuta perdeu a sua licença em 2010, quando um ex-paciente levou imagens gravadas secretamente à Justiça. No vídeo, Levin abre as calças do paciente e começa a acariciar o seu órgão genital. O paciente disse que havia procurado as autoridades para relatar o caso, mas que ninguém acreditou na sua história, por isso, resolveu usar a câmera escondida.

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