Ator explica que rejeitou papel por não querer representar beijo entre homens no filme
Terrence Howard, conhecido por seu papel na série ‘Empire’, abriu o coração e compartilhou um episódio marcante de sua carreira que envolve a lenda da música Marvin Gaye. O ator revelou que recusou a oportunidade de interpretar o icônico cantor por não se sentir confortável em representar um beijo entre homens na tela.
O dilema de Terrence Howard
O que fez Terrence hesitar foram rumores sobre a sexualidade do cantor, que nunca se pronunciou publicamente sobre o assunto. Em conversa com Quincy Jones, produtor renomado, Terrence ouviu a confirmação de que Marvin teria tido relacionamentos com homens.
Limites e autoconhecimento
Quando questionado por Bill Maher se o incômodo era em beijar outro homem em cena, o ator foi direto: “Não finjo isso. Isso me destruiria. Se eu beijasse um homem, eu cortaria meus lábios”. Ele deixou claro que sua decisão não era motivada por homofobia, mas sim por não conseguir se entregar totalmente a um papel que exigisse algo que ele não compreendia completamente.
“Não posso interpretar esse personagem 100%. Não consigo me entregar a um lugar que eu não entendo”, afirmou Terrence, ressaltando que sua escolha foi uma questão de autenticidade pessoal.
Contexto e legado
Marvin Gaye, que foi assassinado tragicamente em 1984 pelo próprio pai, teve uma vida cercada de mistérios, inclusive sobre sua sexualidade. Em 2018, Quincy Jones revelou que o cantor teria tido relações com Marlon Brando e outros nomes famosos, o que reforça a complexidade da figura pública de Marvin.
Essa história revela muito sobre os desafios que atores enfrentam ao assumir personagens que demandam uma entrega profunda, especialmente quando envolve temas sensíveis como a representação LGBTQIA+. Para o público queer, o relato de Terrence Howard é um convite à reflexão sobre os limites pessoais e a importância da representação genuína nas artes.
Enquanto a indústria avança na diversidade e inclusão, casos como este mostram que ainda há uma jornada de autoconhecimento e aceitação, tanto para artistas quanto para o público que busca se ver refletido nas telas.
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