in ,

Tesão de Profissão! Gays falam sobre o fetiche que sentem por cada tipo de trabalhador

Você se lembra de Maria e Wesley, o casal da edição 11 do Big Brother Brasil? O bonitão chegou ao reality causando grande alvoroço no coração de Maria, que até então era apaixonada por outro participante.

Mas o que teria despertado a atenção da grande vencedora do programa? É aí que Wesley entra como inspiração para esta matéria. Durante o BBB, Maria chegou a comentar diversas vezes sobre a profissão de Wesley – loiro, alto, forte e ainda por cima médico. “Imagina entrar num consultório e dar de cara com um médico desse… isso nunca me aconteceu”, brincava.

Mas, ao contrário de Wesley, existem profissionais que nem precisam lá ser tão bonitos. Basta usar uniforme ou apenas exercer uma profissão viril. Como é o caso dos mestres de obras, pedreiros, encanadores, tipos clássicos que despertam tesão em muita gente por sua postura máscula e, muita vezes, desnuda.

“Não posso ver uma construção que quero passar por perto. Pra mim, não precisa ser bonito, se o pedreiro tiver sem camisa já basta”, conta o estudante de enfermagem Tiago, 20.  Como o trabalho é pesado, muitos desses homens costumam exibir braços fortes através de regatas surradas. “Tenho um amigo que é pior que eu. Nem de balada ele gosta, odeia os tipos mauricinhos. Pra ele, quanto mais viril e simples, melhor”, revela Tiago.

Questionado se já teve experiência com algum “cafuçu”, como costumam ser chamados os homens que não dão pinta e muita vezes nem são gays, Tiago fica tímido. “Já rolou, foi bem sexual. Tive que provocar até conseguir”. Mais detalhes: “Ah, foi com um pedreiro. Prestei um favorzinho pra ele.” Para bom entendedor, meia palavra basta.

Thiago conta que se arriscou. “Não é fácil ficar com esses caras, muitos não recebem bem uma cantada. O jeito é apelar”, diz. “Na época do Bocage (extinto bar gay na rua Alameda Itu, em São Paulo) estavam construindo um prédio bem próximo à rua onde ficavam muitos gays e lésbicas, ali era mais fácil conseguir alguns”.

Já Pedro, estudante de administração, não corre tanto perigo. Ele conta que suas investidas acontecem dentro do escritório onde trabalha, no centro de São Paulo. Seu alvo? Motoboys. “Ainda não tive a sorte de sair com nenhum que conheci durante o trabalho, mas faço questão de deixar bem claro que se fosse por mim já teria transado com uns três…”.

Assédio
Outra profissão que desperta tesão é a dos salva-vidas. Desta vez, a reportagem resolveu ouvir o outro lado da moeda e conversou com Henrique M., 28, que trabalha há 5 no forte da Baixada Santista. Tímido e heterossexual, como pediu para deixar claro na matéria, Henrique conta que recebe muitas cantadas, mas ressalta que a maioria é por parte das mulheres.

“Pelo fato de sempre estar de sunga, elas reparam mesmo. Mexem e fazem as brincadeiras de costume: 'ai, por você eu me afogaria…' essas coisas'". Quanto aos gays, é sucinto. “Alguns olham bastante… mas não passa disso, pelo menos comigo”. 

Já para Rafael, que é gay assumido e advogado, o assédio de homens rola quase que diariamente. “Não sei o que existe com o vestuário ‘terno e gravata’. É fetiche puro!“, conta. Rafael revela que quando sai do trabalho e vai direto para o bar, de ‘social’, recebe mais cantadas do que quando vai para a balada usando roupa casual. “Tive um namorado que não deixava nem eu tomar um banho quando chegava do serviço, queria fazer sexo tirando meu terno, sapato, calça e gravata…”

Rafael acredita que o fetiche por determinadas profissões é bastante estimulado por novelas, que sempre mostram encanadores, pedreiros e mecânicos sarados usando apenas o clássico macacão azul. Quem não se lembra do mecânico Pascoal, interpretado por Reynaldo Gianecchini na novela Belíssima (2005)?

Apesar de burrinho, o personagem de Gianecchini era bem sexy. “Tipos assim na vida real são um achado, por isso devemos aproveitar bem todos os serviços oferecidos”, conclui Rafael.

Enquete
O site A Capa quis saber de seus leitores qual das profissões abaixo exerce mais fetiche? O resultado você confere abaixo.

 

*Matéria originalmente publicada na edição nº45 da revista A Capa – Maio de 2011

 

 

Procuradoria pede retratação de pastor Silas Malafaia por declaração homofóbica

Presente de Carnaval! Confira as fotos do gato da edição de fevereiro da revista A Capa