Mais reconhecido na Europa, o Tetine faz show hoje (22) no Coppola, em São Paulo. Duo de música eletrônica instrumental, mesclando o funk carioca com electro e rock, os dois integrantes, Bruno Verner e Eliete Mejorado, prometem retomar o início da carreira e definem o mais novo trabalho, “L.I.C.K My Favela”, como “pós-funk”. Histórico Bruno Verner e Eliete Mejorado formaram em 1995 o duo Tetine, um combo multimídia de música “orgânica e sensorial”. Talvez a melhor palavra para definir o Tetine seja convergência: doses generosas de música, várias porções de energia, pitadas de loucura e muita, muita interação multimídia são a receita. “Alexander’s Grave” foi o primeiro álbum, lançado em 1997 e pavimentou o caminho para as performances catárticas da dupla. Com o mesmo nome, o primeiro show da banda foi emblemático e precursor. “Um concerto narrativo sobre a questão da Aids, do amor, da inveja e das mortes do relacionamento”, explica o duo. Com o lançamento do segundo álbum (Creme) e o espetáculo musical Eletrobrecht, excursionam pelo interior de São Paulo e tem clipes seus exibidos em festivais e na MTV. No ano seguinte vem Música de Amor, consolidando o amadurecimento da banda, deixando de lado um pouco o (bom) experimentalismo e caindo no mundo do electro (nem de todo mal). O quarto trabalho chama-se Bonde do Tetão. É um deboche atrás do outro. Electrofunk dos bons. L.I.C.K. My Favela é o novo álbum do Tetine e será lançado apenas na Inglaterra, Japão e EUA, através do selo inglês Soul Jazz. Segundo os integrantes da banda, esse último trabalho é um “back to basics”, utilizando a música apenas como base para relatos e poesias. Vale a pena conferir o som da banda, já que o Tetine não vem ao Brasil desde o ano passado. Serviço Tetine Hoje (22/12), a partir de 20h Coppola; rua Girassol, 323; tel. 11 3034-5544 R$ 15 antecipado e R$ 20
