Recentemente, o sistema da Texas A&M decidiu proibir drag shows em suas 11 universidades, citando diretrizes do ex-presidente Donald Trump e do governador do Texas, Greg Abbott. A resolução aprovada pelos regentes alega que esses eventos não se alinham aos valores institucionais e podem ser considerados uma promoção de ideologias de gênero. A decisão ocorre em um momento sensível para estudantes LGBTQ+, que ainda estão lidando com a implementação da lei anti-diversidade, equidade e inclusão (DEI) aprovada em 2023, que cortou programas e apoio a questões LGBTQ+ nas instituições de ensino superior do estado. No entanto, essa proibição não é uma novidade; em 2023, uma lei que restringia drag shows foi considerada inconstitucional por um juiz federal devido à violação da liberdade de expressão.
Os regentes da Texas A&M alegaram que as performances de drag criam um ‘ambiente hostil para as mulheres’, uma afirmação que foi contestada por defensores dos direitos LGBTQ+, que argumentam que essa retórica é uma repetição de argumentos utilizados para justificar legislações anti-trans em todo o país. Além disso, a resolução também ordenou o cancelamento do Draggieland, um show de drag anual organizado pelo Conselho de Empoderamento Queer dos estudantes. A decisão dos regentes levanta preocupações sobre a liberdade de expressão nas universidades públicas e a possibilidade de discriminação de pontos de vista. Conforme destacado por ativistas, o drag é uma forma de expressão cultural e artística que deve ser protegida. O clima atual em Texas levanta preocupações sobre o futuro da comunidade LGBTQ+ no estado, especialmente com um número crescente de projetos de lei anti-LGBTQ+ sendo apresentados na legislatura estadual.
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