No dia 5 de março de 2025, um importante desdobramento ocorreu na Texas A&M University, onde um grupo de estudantes LGBTQ+ decidiu processar a universidade devido a uma nova política que proíbe todas as apresentações de drag em seus 11 campi públicos. O processo foi apresentado pelo Queer Empowerment Council, uma coalizão de grupos de estudantes, que busca impedir a aplicação dessa política. Essa decisão foi ratificada pelo Conselho de Regentes da universidade, que alegou que as apresentações de drag são “incompatíveis com a missão e os valores centrais” da instituição, afirmando que tais eventos poderiam criar um “ambiente hostil” e “demandam uma conduta que menospreza as mulheres”.
A proibição também afeta o evento anual “Draggieland”, que tem sido realizado no campus de College Station desde 2020. Os advogados da Fundação para os Direitos Individuais e Expressão (FIRE), que representam o grupo estudantil, argumentam que essa proibição é uma forma de censura inconstitucional. “As universidades públicas não podem silenciar a expressão dos estudantes apenas porque a administração não gosta da ‘ideologia’ ou considera a expressão ‘degradante'”, disse Adam Steinbaugh, advogado da FIRE.
Em resposta à nova política, opositores da proibição estão organizando um protesto chamado “Dia do Drag” no campus e afirmam que continuarão a realizar o Draggieland, mesmo que isso signifique mover o evento para fora do campus. “O drag é autoexpressão, é descoberta, é empoderamento, e nenhuma quantidade de censura nos silenciará”, declarou o Queer Empowerment Council, reafirmando seu compromisso em garantir que suas vozes sejam ouvidas e que o evento continue, apesar dos obstáculos enfrentados.
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