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“Thomas Hitzlsperger comenta controvérsia sobre apoio à comunidade LGBT no futebol e os desafios da aceitação”

Thomas Hitzlsperger, o primeiro jogador abertamente gay da Premier League, se pronunciou sobre a controvérsia envolvendo o orgulho LGBT que está dominando o cenário do futebol. Em meio a várias recusa de jogadores em usar as faixas de arco-íris, Hitzlsperger enfatizou a importância da aceitação e como o esporte deve se posicionar contra a discriminação.

Recentemente, a recusa de alguns jogadores em usar itens que simbolizam apoio à comunidade LGBT gerou debates acalorados. O capitão do Ipswich, Sam Morsy, se negou a usar uma faixa arco-íris durante uma partida, citando crenças religiosas, enquanto o capitão do Crystal Palace, Marc Guehi, escreveu ‘Jesus te ama’ em sua faixa. Já o jogador do Manchester United, Noussair Mazraoui, que também se identificou como muçulmano, optou por não vestir um casaco com as cores do arco-íris, levando a equipe a desistir de uma ação simbólica planejada em apoio à causa.

Hitzlsperger, que deixou sua marca na Aston Villa e que se assumiu gay após se aposentar, elogiou aqueles que se dispõem a usar símbolo de apoio, afirmando que devemos celebrar suas ações. Ele argumentou que a recusa em usar esses símbolos podem ter um efeito negativo sobre a luta pela aceitação de pessoas LGBT no futebol. “Precisamos mudar o foco da discussão e reconhecer a maioria que realmente apoiam a campanha”, disse ele em um artigo no BBC.

Além de relembrar seu próprio caminho até a aceitação, Hitzlsperger também destacou como as coisas melhoraram ao longo dos anos, mencionando que a aceitação de sua sexualidade em um ambiente tradicionalmente hostil, como o do futebol, evidencia avanços significativos. Contudo, ele alertou que os desafios ainda persistem, e que é vital continuar o trabalho de promoção da inclusão e da tolerância.

Com o apoio de iniciativas como a Rainbow Laces, que busca visibilidade e inclusão para a comunidade LGBT no esporte, Hitzlsperger defende que o futebol deve se comprometer a combater a discriminação e promover um ambiente onde todos se sintam seguros e respeitados, independentemente de sua orientação sexual. A mensagem dele é clara: a mudança começa com a aceitação, e todos têm um papel a desempenhar neste esforço coletivo.

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