No começo de 2013, o discreto Tim Cook, CEO da Apple, foi eleito pela terceira vez consecutiva o gay mais influente dos EUA pela revista OUT.
Sabendo, então, de sua enorme influência não só na economia americana, o executivo resolveu se manifestar agora em apoio à lei que pune qualquer ato de discriminação de funcionários devido a orientação sexual.
O projeto, que também conta com parecer favorável do presidente Barack Obama, nunca chegou a ser votado. No entanto, o senador democrata Harry Reid, do estado de Nova York, afirmou que levará em breve a medida ao plenário.
Em resposta a iniciativa do senador, Cook declarou em artigo publicado no Wall Street Journal que "enquanto a lei quanto aos direitos no ambiente de trabalho de gays e lésbicas americanos ficar em silêncio, nós todos, enquanto nação, estaremos sendo coniventes com a discriminação contra eles".
"Na Apple, tentamos garantir que as pessoas entendam que elas não precisam ter sua identidade [de gênero] verificada na porta. Nós nos comprometemos a criar um ambiente de trabalho seguro e acolhedor para todos os funcionários, independente de sua raça, gênero, nacionalidade ou orientação sexual", completou o executivo.
Cook disse ainda que ao longo dos anos foi possível observar que "quando as pessoas se sentem valorizadas por quem são, elas têm o conforto e a confiança de fazer o melhor trabalho de suas vidas".
Por fim, o CEO declarou que a política de não-discriminação da Apple vai além da política de proteção dos trabalhadores regida pela lei americana. "Nós proibimos a discriminação contra funcionários gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros da Apple. A igualdade no ambiente de trabalho é bom para os negócios", finalizou.