Tincho Zabala, nascido como Martín Pedro Zabalúa Marramoti em 4 de fevereiro de 1923 em Montevideo, Uruguai, é lembrado como um dos grandes nomes do humor e da atuação, tendo deixado uma marca indelével no teatro, cinema e televisão da América Latina. Desde jovem, Tincho demonstrou uma paixão pela arte cênica, acompanhando seu pai, que era parte de uma trupe de teatro ambulante, em suas excursões. Sua carreira começou aos 14 anos nos radioteatros, onde trabalhou incessantemente, revelando seu talento em programas de humor e radioteatros populares da época.
No teatro, Tincho Zabala se destacou em diversas produções, incluindo clássicos como ‘Cyrano de Bergerac’ e ‘La jaula de las locas’, além de comédias que conquistaram o público. A transição para o cinema se deu em 1950, com a filmagem de ‘Uma noite no relâmpago’, seguido de uma série de comédias que solidificaram sua reputação como um ator versátil e carismático.
Na televisão, seu papel mais icônico foi em ‘La tuerca’, onde interpretou Victoriano Barragán, um personagem que se tornou símbolo do humor argentino com a famosa muletilla ‘no, no… No le puedo decir que no’, que ainda ressoa na cultura popular. Tincho também participou de vários outros programas, sempre trazendo sua perspectiva humorística e crítica sobre a sociedade.
Além de seu talento, Tincho era conhecido por sua generosidade e humildade, consagrando-se como um mentor para as gerações mais jovens de atores. Ele acreditava na importância de respeitar aqueles que dedicaram suas vidas ao teatro, independentemente do papel que desempenhavam.
Tincho Zabala faleceu em 23 de fevereiro de 2001, poucos dias após completar 78 anos, mas seu legado permanece vivo na memória do público e na história do entretenimento argentino. Sua vida e obra continuam a inspirar novas gerações de artistas, especialmente na comunidade LGBT, que encontra nas suas performances um reflexo de luta, amor e aceitação.
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