Tracy Morgan, famoso comediante e ator, compartilhou suas experiências durante os primeiros anos em Saturday Night Live (SNL), revelando sentimentos de isolamento cultural. Em uma nova docuserie da Peacock, intitulada SNL50: Beyond Saturday Night, Morgan reflete sobre seu tempo no programa, que ele descreve como ‘o mais branco da América’. A sua chegada ao SNL, na 22ª temporada, foi marcada pela esperança de trazer uma nova perspectiva humorística, mas ele se viu lutando para se integrar ao elenco predominantemente branco. ‘Eu venho de um ambiente com muitos negros. Sou uma criança da cidade. Estar no programa mais branco da América me fez sentir sozinho e como se não estivessem entendendo meu humor’, confessou Morgan.
A virada na sua percepção aconteceu após uma conversa significativa com o produtor Lorne Michaels. Morgan relembra que Michaels o encorajou a focar no que o fez ser contratado: seu talento. ‘Ele me disse: ‘Tracy, eu te contratei porque você é engraçado, não porque você é negro. Então, apenas faça o que você faz’, disse Morgan. Essa conversa foi um divisor de águas, permitindo que o comediante se sentisse mais à vontade para expressar seu humor e suas experiências.
Morgan, que foi o nono membro negro a se juntar ao elenco do SNL, se destacou por suas performances ao longo de sete temporadas, além de retornar à NBC como parte do elenco de 30 Rock, que foi ao ar de 2006 a 2013. O SNL tem sido um pilar da comédia americana, e a docuserie SNL50: Beyond Saturday Night busca explorar a rica história do programa, incluindo os desafios que alguns de seus membros enfrentaram ao tentar se adaptar e se destacar em um ambiente que frequentemente não refletia suas realidades culturais. Essa reflexão traz à tona a importância da diversidade e da representação na comédia, um tema cada vez mais relevante na sociedade atual.
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