Uma tragédia chocante ocorreu em Haverfordwest, Pembrokeshire, onde a mãe, Papaipit Linse, de 43 anos, foi condenada a um internamento hospitalar indefinido após confessar ter estrangulado seu filho de sete anos, Louis, com uma alça de bolsa. O crime ocorreu no dia 10 de janeiro, quando Linse ligou para os serviços de emergência e relatou: “Eu acabei de matar meu filho”. Ele foi encontrado com uma marca de estrangulamento em seu pescoço, e a causa da morte foi confirmada como estrangulamento por ligadura.
Durante o julgamento, a promotora Caroline Rees descreveu Louis como um “garoto brilhante e adorável”. A defesa alegou que Papaipit Linse sofria de esquizofrenia paranoide, o que a levou a cometer o ato trágico. De acordo com especialistas, Linse estava passando por um estado psicótico que distorcia sua percepção da realidade. A mãe, que emigrara da Tailândia para o Reino Unido em 2017, parecia ter apresentado um declínio visível em sua saúde mental nas semanas que antecederam o incidente.
A relação entre mãe e filho foi descrita como amorosa, mas preocupações sobre a saúde mental de Linse começaram a surgir, incluindo crenças em teorias da conspiração e declarações sobre perigos imaginários no ambiente. O juiz Paul Thomas, ao proferir a sentença, enfatizou que o ato não foi motivado por malícia, mas sim por uma doença mental grave que Linse enfrentava. Este caso triste destaca a importância de compreender e tratar adequadamente questões de saúde mental na sociedade, especialmente em contextos familiares.