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“Tragédia Familiar na França: Como o Abuso e a Negligência Levaram à Morte de uma Adolescente”

"Tragédia Familiar na França: Como o Abuso e a Negligência Levaram à Morte de uma Adolescente"
"Tragédia Familiar na França: Como o Abuso e a Negligência Levaram à Morte de uma Adolescente"

Na última sexta-feira, 24 de janeiro de 2025, a Justiça francesa proferiu uma sentença devastadora ao condenar Sandrine Pissarra, de 54 anos, à prisão perpétua por ter causado a morte de sua filha, Amandine, de apenas 13 anos, por desnutrição extrema. Amandine faleceu em agosto de 2020, pesando apenas 28 quilos, uma situação que chocou o país e levantou questões sobre abuso e negligência familiar.

O tribunal em Montpellier, no sul da França, determinou que Sandrine deveria cumprir pelo menos 20 anos de prisão sem direito a benefícios. A acusada foi descrita durante o julgamento como uma verdadeira tirana dentro de casa, responsável por torturar psicologicamente a filha. Os juízes e o júri foram unânimes em considerar que a pena solicitada pelo promotor refletia a gravidade da situação.

A morte de Amandine resultou de um estado caquético, segundo relatórios legistas, e foi provocada por uma parada cardíaca. Ela teria passado semanas trancada em um sótão sem janelas e sem comida, levando a uma extrema desnutrição. Os legistas também destacaram que a adolescente apresentava sinais de abuso físico e psicológico, incluindo a perda de dentes e cabelo arrancado.

Durante a audiência, o promotor Jean-Marie Beney enfatizou que Amandine era vítima de constantes agressões, incluindo socos e empurrões, e que a mãe transferia seu ódio por seu ex-marido para a própria filha. O cenário de abuso se intensificou durante o primeiro confinamento imposto pela pandemia de covid-19, quando Amandine deixou de frequentar a escola, tornando-se uma presa em sua própria casa.

O caso de Amandine é um lembrete angustiante da necessidade de vigilância e intervenção em situações de abuso familiar, destacando a importância de redes de apoio para crianças em risco. O então companheiro da mãe, Jean-Michel Cros, também foi condenado, recebendo uma pena de 20 anos por não ter prestado assistência à enteada, um reflexo do ambiente tóxico em que Amandine viveu.

Este trágico desfecho levanta questões sobre a proteção de crianças e a responsabilidade social em identificar e agir contra casos de abuso e negligência, evidenciando a urgência de um sistema mais robusto para proteger as vítimas vulneráveis dentro de suas próprias famílias.

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