O ministério da Saúde acaba de lançar o documento "Saúde da população de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais". No folheto, o ministério libera o uso do nome social nos prontuários de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e ainda reconhece a discriminação como problema que justifica um olhar diferenciado ao tratamento.
A intenção do documento é modificar a visão de que os problemas de saúde da população GLBTT se restringem apenas à AIDS.
"A saúde desta população é bem mais complexa. São freqüentes os problemas como violência, o consumo de drogas, o alcoolismo, a depressão, a discriminação e outras situações de saúde decorrentes da exclusão social, agravadas pela dificuldade de se profissionalizar", afima a diretora da área do ministério responsável pelo documento, Ana Maria Costa.
A Conferência Nacional GLBT, convocada e coordenada pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, terá sua primeira etapa nacional entre os dias 6 e 8 de junho, em Brasília.
