Ativistas transexuais do Chile foram ao Centro de Santiago para lançar campanha que tem por objetivo buscar melhorias na qualidade de vida de mulheres e homens transexuais. O grupo contou com o apoio do Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh).
No capital chilena, as ativistas montaram uma mesa para prestar informações às pessoas e também distribuíram cerca de mil folhetos e cartazes com fotos e declarações a respeito da diferença entre homossexualidade e transexualidade. Além disso, as ativistas colocaram faixas do arco-íris, o que despertou a curiosidade daqueles que passavam pelo local. Segundo Karin Avaria, ativista trans do Movilh, apenas um pequeno grupo se opôs ao evento. "Disseram que era imoral e chamaram a polícia. Mas eles compreenderam o nosso ato e nos deixaram aqui sem nenhum problema", disse.
A campanha lançada nesta quinta-feira (20/05) não tem apenas o objetivo de atentar para a cidadania, mas também fazer com que a população trans do Chile saiba que existem ferramentas de proteção em caso de discriminação e também informá-las a respeito dos seus direitos quanto a saúde pública. A iniciativa visa orientar passo a passo como as transexuais devem fazer para se adequarem genitalmente e ainda orienta sobre a identidade de gênero.
Vale lembrar que, desde 2008, funciona em Santiago o consultório Número 1 da região metropolitana, projeto piloto e único no Chile que conta com o apoio do Ministério da Saúde. No consultório, as(os) transexuais podem se consultar gratuitamente com psicólogos.
Veja aqui imagens do evento.