Alegando ter sido boicotado por trabalhar vestido de mulher, o ex-soldado Mike Gaynor, 38, ganhou na Justiça britânica um processo de discriminação sexual contra seus empregadores movido em janeiro deste ano. A decisão Justiça ainda pode demorar meses até que as partes cheguem em um comum acordo.
Casado duas vezes e pai de uma filha, Gaynor era um funcionário "querido" e "respeitado" por seus colegas de Liverpol, até o dia em que resolveu se tornar Vikki-Maria e ir ao trabalho usando jóias e maquiagem.
Intimidações foram constantes, segundo ela, seus pertences e seus produtos de beleza foram removidos e jogados no lixo em um depósito da empresa. Além disso, a caminhoneira disse à justiça que teve sua carga de trabalho reduzida pela empresa transportadora DHL depois que contou aos empregados que pretendia realizar uma operação para mudança de sexo.
O processo contra a DHL, acusa também a agência de empregos Blue Arrow por não ter prestado “ajuda ou apoio” a Gaynor, ignorando suas reclamações.
