Sem ter o nome divulgado, uma transexual de Juiz de Fora, em Minas Gerais, conseguiu uma liminar da Justiça permitindo que o Sistema Único de Saúde (SUS) forneça um tratamento de depilação a laser.
Através de relatórios médicos assinados por um psicólogo e por uma dermatologista, a transexual comprovou que sofre de um mal semelhante ao “hirsutismo” – doença que causa o crescimento excessivo de pelos no rosto.
Apesar da decisão favorável a trans, o município de Juiz de Fora entrou com um recurso para não conceder o tratamento, alegando que não há urgência e que a transexual não pode ser considerada mulher por não ter feito ainda a cirurgia de readequação sexual.