A agressão aconteceu por volta das 5h30min de sábado, quando Nathalia voltava de uma festa para casa pela Avenida Bento Gonçalves. "Ele voltava de uma festa com um amigo. O cara foi pegar uma cerveja em um bar e o meu irmão ficou parado sozinho. Quando o amigo voltou, já encontrou ele sem nenhum movimento, com o rosto destruído", contou Moisés Rolim Pires, que é irmão da vítima.
Os agressores fugiram e, embora Nathalia estivesse com dinheiro na carteira, não levaram nada dela. Para Moises, é um claro crime de homofobia, mas a polícia ainda prefere não nomea-lo assim. "A investigação está aberta. O nosso trabalho é para identificar os autores. A partir daí, teremos uma linha mais clara sobre as motivações", disse o delegado Roger Bitencourt.
Nathalia trabalha em uma clínica geriátrica e, como voluntária, ensina vôlei a crianças carentes. A lesão mais grave, politraumatismo craniano, teria sido causado por uma pedrada.