Em uma emocionante entrevista, Paris Baillie, diretora e roteirista do curta-metragem de animação stop-motion “Humantis”, compartilha suas inspirações e o significado profundo por trás de sua obra. O filme, que possui uma narrativa envolvente, explora a transformação e a aceitação de mudanças por meio da história de uma criatura que, ao perceber que sua cor branca está mudando para tons de verde, tenta esconder essa transformação de sua comunidade.
Baillie revela que sua paixão pelos louva-a-deus orquídeas e o conceito de camuflagem foram fundamentais para o desenvolvimento da trama. ‘A ideia de esconder-se da mudança se tornou um tema central para mim, especialmente em um momento de grandes mudanças pessoais em minha vida’, explica. A animação stop-motion não é apenas uma técnica que ela ama, mas também uma forma de dar vida a histórias que não podem ser contadas de outra maneira.
Durante a entrevista, ela também discute as múltiplas interpretações que o público pode ter sobre o filme, que vão desde questões de saúde mental até padrões de beleza e evolução. ‘Quero que as pessoas se sintam menos sozinhas em suas lutas com a mudança’, diz Baillie, enfatizando a universalidade desse tema.
O processo criativo envolveu uma atenção meticulosa ao design dos personagens e à trilha sonora, que buscou capturar a essência etérea das criaturas. Baillie menciona que, ao animar as sequências de dança dos Humantises, sentiu-se tão viva quanto seus personagens, refletindo sobre como a arte pode espelhar nossas próprias experiências e emoções.
Com influências que vão de clássicos do cinema a performances contemporâneas, como a apresentação de Rihanna no Super Bowl, “Humantis” não só toca em questões relevantes para a comunidade LGBT, como também convida todos a refletirem sobre a beleza das mudanças na vida. Paris Baillie espera que seu filme inspire cada espectador a abraçar suas transformações e a encontrar beleza na complexidade da vida.
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