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“Tratamento de Conversão Gay: O Relato Chocante de um Sobrevivente”

Título: “Período mais sombrio da minha vida”: A realidade do tratamento de conversão gay

Sam Brinton, um sobrevivente do tratamento de conversão gay, compartilhou sua experiência aterrorizante em uma entrevista reveladora. Em um relato emocionante, Brinton descreveu as experiências que sofreu durante o período de tratamento de conversão, que definiu como “o período mais sombrio da minha vida”.

Brinton, que se identifica como não binário e utiliza pronomes neutros, foi submetido a este tratamento quando era adolescente. O objetivo deste método controverso é mudar a orientação sexual de uma pessoa de gay para heterossexual, uma prática amplamente condenada pela comunidade médica e psicológica.

A experiência traumatizante de Brinton incluiu táticas de “terapia de aversão”, que envolviam a associação de estímulos dolorosos ou desconfortáveis com atrações do mesmo sexo. “Eles colocariam gelo nas minhas mãos enquanto mostravam fotos de homens se tocando”, relembrou Brinton. “Eles enrolariam elásticos em volta dos meus pulsos para que eu pudesse me machucar quando pensasse sobre homens”.

Após anos de sofrimento, Brinton finalmente conseguiu escapar do tratamento de conversão e agora atua como vice-presidente de defesa e assuntos governamentais do The Trevor Project, uma organização sem fins lucrativos focada em prevenção de suicídio entre jovens LGBTQ+.

No entanto, mesmo considerando a data atual (2024-06-02), o tratamento de conversão gay ainda é legal em alguns lugares, e estima-se que cerca de 700.000 adultos LGBTQ+ nos Estados Unidos passaram por alguma forma de terapia de conversão.

Brinton tem trabalhado incansavelmente para acabar com a prática de tratamento de conversão em todo o país e tem sido um defensor ativo dos direitos LGBTQ+. “Isso tem que parar”, disse Brinton. “Nós temos que proteger nossos jovens”.

A devastadora experiência de Brinton serve como um lembrete sombrio das lutas que a comunidade LGBTQ+ ainda enfrenta na sociedade atual, sublinhando a necessidade de proteger os jovens contra práticas prejudiciais e garantir a aceitação e o respeito por todas as identidades e orientações sexuais.

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