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Travesti é furtada por cliente em motel e posta fotos na web por vingança

Dayane Larraya disse que rapaz fugiu com pertences e a trancou em motel.
 
 
Uma travesti que trabalha como garota de programa em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi furtada dentro de um motel por um cliente que havia marcado um programa com ela horas antes pela internet. Revoltada, a travesti fez dezenas de postagens em grupos nas redes sociais estampando o rosto do suposto assaltante e pedindo a devolução dos pertences.
 
O caso aconteceu na manhã do último domingo (8). Dayane Larraya Rios contou ao G1 que foi até um motel na cidade com um rapaz e, após realizar o programa, recebeu o pagamento normalmente. Em seguida, foi até o banheiro sem imaginar que minutos depois seria vítima de um crime.
 
Ele me pagou mas, quando eu fui ao banheiro, ele levou a minha bolsa com todos os meus pertences e me trancou no motel", disse a travesti, que na segunda-feira (9) pediu na internet que as pessoas compartilhassem o perfil do rapaz até que o problema fosse resolvido. "Quem puder compartilhar o perfil dele eu agradeço, porque o infeliz pediu para adicioná-lo no Facebook e ainda me roubou. Que bonito", ironizou.
 
Após as publicações na rede social, Dayane conta que a família do rapaz entrou em contato com ela e resolveu ressarci-la. Por causa desse contato ela decidiu não registar a ocorrência. "O problema foi solucionado de tarde. A família dele entrou em contato comigo e me ressarciu, então eu fiquei de retirar as postagens. O importante é que eu vou poder comprar um celular novo", comenta.
 
Mesmo feliz com a possibilidade de ter um novo aparelho, a travesti lamentou o ocorrido e deixa uma mensagem de alerta para que outras pessoas não sejam vítimas da mesma situação. "Que meu caso sirva de exemplo. Isso serve para que qualquer pessoa não deixe os pertences no quarto enquanto não estiver, porque fui usar o banheiro e fui roubada e trancada. Ainda por cima interfonei no hotel e demoraram 20 minutos. Ele saiu sozinho e ninguém falou nada. E se ele tivesse me matado?", questiona.
 
O G1 entrou em contato com o motel onde o caso ocorreu, mas, em contato com a reportagem, os responsáveis preferiram não falar sobre a situação.
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