A travesti Priscila Brandão (foto), de 22 anos, foi assassinada na madrugada desta quarta-feira (2), em Belo Horizonte, no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da capital mineira.
De acordo com informações do jornal "O Tempo", a jovem foi encontrada na avenida Afonso Pena, por volta das 4h. A Polícia Militar informou que Priscila foi morta com nove tiros disparados por uma pessoa só, que estava acompanhada de mais duas.
Há suspeitas de que a travesti tivesse envolvimento com drogas. Os autores do crime ainda não foram identificados.
Priscila, que também era conhecida como Tiffany, participou das gravações do vídeo sobre a Visibilidade Trans, produzido pelo Nuh – Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT, da UFMG, para o projeto Educação sem Homofobia em 2010. O nome divulgado pela polícia – Gustavo Brandão de Aguilar – era seu nome de registro.
Nas entrevistas para o "Memorial Travestis e Trans de BH", Priscila conta que estava tentando deixar a prostituição, com o apoio da família. A mãe dela, que também aparece no vídeo, havia montado uma loja de colchões para a filha administrar.