A partir do próximo ano a travestilidade, o fetiche e o sadomasoquismo deixarão de figura na lista de doenças da Suécia. Assim informou a Autoridade Nacional para o Bem Estar da Saúde em Estocolmo, equivalente ao Ministério da Saúde brasileiro.
O diretor do órgão, Lars Erik Holm, disse à imprensa sueca que esses estilos de vida "são vistos como referência a doenças, sem levar em conta a sua significação real". Lars também afirmou que tal postura servirá para diminuir o preconceito já que "muitas pessoas são estigmatizadas socialmente por conta dessas práticas".
A Suécia éatualmente um país marcado por sua postura progressista em relação a temas polêmicos. Foi o primeiro país a descriminalizar a homossexualidade em 1944 e desde 1994 a legislação sueca permite a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Para o ano que vem, a expectativa dos homossexuais é que seja aprovado também o matrimônio gay.