Duas travestis foram covardemente baleadas na porta de uma boate LGBT em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro, na noite de quarta (6).
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Testemunhas contaram que um homem chegou à rua atirando, e que o crime teria motivação homofóbica, já que não houve abordagem e nada foi roubado.
O atirador saiu do local andando e se dirigiu à estação de trens de Madureira, como se nada tivesse acontecido.
A região é conhecida pelas casas noturnas voltadas ao público LGBT. As identidades das vítimas são Douglas Freitas da Silva, de 27 anos, e Walleson Marques, de 19.
Elas foram socorridas e levadas para o Hospital Salgado Filho, no Méier, perto dali, e não correm risco de vida.
Uma testemunha filmou o socorro. A mãe de Silva, Rosângela Alves, chegou pouco depois, e viu o vídeo antes de encontrar a filha, identificando-a pelas imagens. "Já chorei tudo o que tinha que chorar.
A gente pede, avisa, fala para o filho ficar em casa, procurar outra vida, mas não adianta. A vida de travesti é muito perigosa", disse Rosângela, chorando, à reportagem da Rede Record. Os índices de violência motivada por homofobia vêm aumentando no Brasil.
Confira a cobertura que o R7 fez do caso em vídeo: