Há três anos o cantor Michael Jackson era dado como morto, fato que rendeu uma série de mistérios. Na justiça, a bomba caiu sobre médico do cantor, Conrad Murray, que foi declarado culpado pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar), por ter deixado o cantor sozinho e este ter tomado a dose fatal de Propofol, remédio que vitimou o artista.
O desenrolar da trama o mundo inteiro acompanhou. A bem da verdade é que toda a vida de Michael Jackson foi meio que um conto de ficção: desde a sua infância estelar com os "Jasckson 5" até o estrelato em carreira solo. O universo em torno do cantor sempre o foi o fantástico e o infantil, talvez por não ter tido uma infância "normal" e, assim, o cantor sempre viveu em em meio a monstros, salvando o planeta e mudando de cor.
Controvérsia é a palavra que define a carreira de Michael Jackson. Na outra ponta, genialidade também o acompanha. Jackson registra hoje o disco mais vendido do mundo: Thriller, com 110 milhões de cópias desde o seu lançamento, em 1982. Este álbum, além de recorde em vendas, também é um marco no estilo de fazer clipes, basta lembrar que o vídeo para "Thriller" tem 11 minutos e rende cópias até hoje (alguém aí lembrou de "Telephone", de Lady Gaga?).
Posteriormente ao álbum "Thriller", Michael Jackson ainda lançaria mais dois brilhantes trabalhos: "Bad", que marca a fase em que o cantor surge "branco" e apresenta uma invertida em sua vida, onde atitudes "bizarras" e acusações de pedofilia, que nunca se comprovaram, surgem. É nesta época também que o artista lança o filme "Moonwalk", que ganha vesão para brinquedos e vídeo games.
Ainda nos anos 90, Michael Jackson lançaria o seu último grande disco, "Dangerous", que culminaria em uma turnê mundial e com a passagem de Michael pelo Brasil. Depois de "Dangerous", o cantor nunca mais se restabeleceu artisticamente e passou a viver isolado em "Neverland", a terra do nunca do cantor.
A verdade é que Michael Jackson está morto mas a sua arte continua em vários artistas pops: seja no modo de fazer vídeos, como a citada Lady Gaga; no jeito de dançar, basta reparar em Justin Bieber e Timberlake. Porém, o único legado que os artistas atuais não conseguem carregar é o da originalidade, que sempre foi a marca de Michael.
Confira abaixo aos clipes de "Thriller", "Bad" e "Black Or White".
