O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump não está medindo esforços para atacar a comunidade LGBT. Desde o início do seu mandato, o republicano revogou direitos dessa população adquiridos na gestão Barack Obama. Durante a campanha presidencial de 2016, o magnata prometeu que, se eleito, uma de suas principais ações seria acabar com o Obamacare, plano nacional de saúde pública criada em 2010 pelo democrata, e que garantia proteções determinadas a pacientes LGBT e mulheres em relação à discriminação no acesso à saúde. Como prometido, Trump conseguiu cancelar a proteção às lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, bem como as mulheres. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos rescindiu recentemente tais direitos. A bem da verdade, desde sua criação, o projeto de Obama foi bastante criticado pelos conservadores. Agora, com a chegada de Donald Trump, reconhecidamente conservador e contrário às pautas progressistas, e Jeff Sessions como Procurador-Geral, deixou de rever uma decisão de um juiz do Texas que impedia, na prática, que tais proteções entrassem em vigor. A medida revoga proteções e expõe a risco ainda maior de preconceito e falta de tratamento médico adequado minorias como homossexuais, transexuais e mulheres. O senador Josuah Block, que é advogado e questiona o cancelamento da proteção, afirmou ao The Hill: “Eles não vão conseguir isso facilmente. Vamos fazer o que estiver ao nosso alcance pra garantir que haja uma razão legal e plausível por trás de cada uma dessas objeções”, o que claramente não há.
