Donald Trump, que será o novo presidente dos Estados Unidos a partir de 20 de janeiro, fez declarações polêmicas durante um comício em Phoenix, no dia 22 de dezembro. Ele afirmou que pretende ‘parar o delírio transgênero’ logo no primeiro dia de seu mandato. Trump prometeu assinar decretos que visam interromper tratamentos médicos para menores que desejam mudar de gênero, além de excluir pessoas transgênero das Forças Armadas e das escolas primárias, colegiais e de ensino médio.
Durante seu discurso, ele reafirmou que a política oficial dos Estados Unidos será de que existem apenas dois gêneros: homem e mulher. Essas palavras ecoaram entre uma plateia de jovens conservadores, refletindo a postura do partido republicano, que tem se posicionado de forma contrária aos direitos da comunidade LGBT+.
Os temas relacionados ao tratamento de crianças e ao acesso de mulheres trans às competições esportivas femininas têm gerado intensos debates nos Estados Unidos, um país polarizado em questões sociais. No contexto da campanha eleitoral, Trump e outros líderes republicanos frequentemente utilizaram o termo ‘wokismo’ para criticar o que consideram excessos do ativismo em defesa das minorias e das injustiças sociais. O uso desse termo, que originalmente se referia à consciência social entre afro-americanos, foi reinterpretado por políticos conservadores para deslegitimar as demandas de grupos minoritários.
A oposição aos direitos LGBT+ tem sido uma estratégia eleitoral significativa para muitos republicanos, especialmente em estados onde eles exercem controle. Isso inclui esforços para restringir direitos e acesso a espaços públicos, como banheiros, para pessoas trans. O clima político atual, repleto de tensões, indica que os debates sobre gênero e direitos da comunidade LGBT+ devem intensificar-se ainda mais nos próximos meses, à medida que Trump assume o cargo e busca implementar suas promessas de campanha.
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