No último evento do UFC, o UFC 312, realizado em Sydney, Austrália, o lutador Sean Strickland enfrentou Dricus du Plessis em uma luta altamente antecipada. Strickland, conhecido por suas declarações polêmicas e homofóbicas, não conseguiu superar du Plessis, que o derrotou por decisão unânime, repetindo o resultado de seu encontro anterior em janeiro, quando Strickland perdeu o cinturão. Durante a luta, Strickland sofreu uma fratura no nariz, mas conseguiu terminar o combate, demonstrando resistência mesmo após uma performance abaixo do esperado.
A luta foi marcada por uma troca significativa de golpes, mas Strickland não conseguiu implementar sua estratégia de forma eficaz, levando os juízes a favor do campeão. Para a comunidade LGBTQ+, a derrota de Strickland foi vista como uma vitória simbólica contra o discurso de ódio que ele frequentemente promove. Dricus du Plessis, ao manter seu título, representa um contraste ao comportamento agressivo e desrespeitoso de Strickland.
Após a luta, o CEO do UFC, Dana White, fez comentários que foram interpretados como uma defesa do comportamento provocativo de lutadores como Strickland, o que levanta questões sobre a cultura de tolerância ao discurso de ódio no MMA. A situação gera debates sobre a necessidade de um ambiente mais inclusivo e respeitoso, especialmente para os atletas LGBTQ+ que competem em um espaço muitas vezes dominado por masculinidade tóxica e discriminação.
A luta não apenas reafirma a posição de du Plessis como um atleta de destaque no UFC, mas também destaca a importância de combater a homofobia e a discriminação no esporte. Enquanto a comunidade LGBTQ+ espera mudanças na cultura esportiva, eventos como este podem ser um passo na direção certa, promovendo a aceitação e o respeito, tanto dentro quanto fora do octógono.
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