Um ato de extrema violação aos Direitos Humanos está para acontecer em Uganda.
Depois de três anos em análise, a lei que propõe pena de morte e prisão perpétua para homossexuais está para ser aprovada ainda este ano, no mês de dezembro.
Organizações ugandenses prometem atender ao “pedido da população” e, “como um presente de Natal”, aprovar a medida.
A lei deverá dividir a ‘criminalização‘ em duas categorias: crime de homossexualidade e homossexualidade agravada. A primeira inclui pessoas do mesmo sexo em atos sexuais ou em relacionamento gay, que serão condenadas à prisão perpétua.
Já a “homossexualidade agravada” é defida por atos homossexuais cometidos por pais ou figuras públicas, pessoas soropositvas, pedófilos e criminosos reincidentes. Se condenados, terão que enfrentar a pena de morte.
Mesmo sofrendo criticas de ONGs internacionais e de países que ameaçaram cortar a ajuda financeira à Uganda, o parlamento ugandense está decido em aprovar a lei.
Barack Obama, presidente reeleito nos EUA, descreveu como "odiosa" a medida e condenou a ação. Uma pesquisa realizada em 2010 mostrou que a homossexualidade é considerada ilegal e imoral para 89% da populução ugandense.