Na semana passada, nós falamos da repressão da maioria dos países da África contra os homossexuais. Ignorando toda as críticas, revolta de povos e pressão internacional, a Uganda dá mais um grande passo para trás em relação à homossexualidade. Yoweri Museveni, presidente do país, promulgou nesta segunda-feira (24), uma lei que trata a homossexualidade como crime, com possível punição de prisão perpétua.
Após a assinatura do documento, Museveni foi aplaudido por funcionários do governo. Um porta-voz da presidência em Entebbe, principal cidade da Uganda Central, declarou: "o presidente Museveni assinou finalmente a lei antigay".
O "infrator" flagrado pode ser condenado a 14 anos de prisão, se for réu primário. Se o ato for julgado "grave", prisão perpétua.