Há um ano, no dia 12 de junho de 2016, o norte-americano Omar Mateen, perpetrou aquele que ficou conhecido como o maior massacre com arma de fogo da história dos Estados Unidos e o que tirou mais vidas, desde o ataque às Torres Gêmeas, em 2001. Armado, o jovem, que disse agir em nome do Estado Islâmico, invadiu a boate gay Pulse, deixando 49 mortos e dezenas de feridos. O atentando à boate Pulse, localizada em Orlando, na Flórida, foi lembrada na madrugada desta segunda-feira 12, por centenas de pessoas, a maioria amigos e familiares das vítimas. A cerimônia privada ocorreu às 2h20min local, 3h20min pelo horário de Brasília. Durante a vigília houveram homenagens, foram lidos os 49 nomes das vítimas e em seguida entoaram a canção Over The Rainbow, música símbolo da comunidade LGBT, emocionando todos os presentes. À agência EFE, o venezuelano Jhamil Zaid Hinds, que perdeu nove amigos naquela noite, disse que estava presente para ajudar os familiares que ainda não conseguiram lidar com a perda dos entes queridos. “Esta noite e muitas noites que vim aqui, muitas manhãs e madrugadas eu estava aqui, não pelo que eu perdi, mas pelas pessoas que aqui ficaram. Muitas delas ainda não superaram a dor e precisam de nós. Que elas sintam que nós estamos aqui, dando força e que elas não estão sozinhas”, disse. A cerimônia durou cerca de 45 minutos. Outras homenagens estão programadas para acontecer durante todo o dia.
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