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“Um imbecil”: Wagner Moura fala sobre Marco Feliciano e diz que faria um pastor nos cinemas

Como na maioria de suas entrevistas, Wagner Moura foi super sincero em admitir que o filme  “Elysium”, sua estreia no cinema internacional, não é a porta de entrada para mais trabalhos em Hollywood.
 
O ator, eternizado como o Capitão Nascimento de “Tropa de Elite”, afirmou que procura por trabalhos que lhe deem tesão, tanto faz se for no Brasil ou em Hollywood.

Entre os personagens que ainda gostaria de viver nos cinemas, Moura revelou que tem interesse em interpretar um pastor protestante.

"Tem muita gente legal no universo protestante, vários pastores que admiro, e outros que de fato são muito loucos. Veja o Marco Feliciano. Um imbecil que ganhou com esta história toda um cacife político gigante. É um cara que vai ser eleito ad-infinitum para o Congresso por falar um monte de imbecilidades", declarou em entrevista à Carta Capital. 
 
O ator disse ainda que o conjunto intolerância moral e religiosa é o que o instiga a fazer um personagem desse tipo. “Até que ponto esses caras acreditam no que falam ou é só proselitismo? É só dinheiro, é só filha-da-putice, ou há de fato algo que eles acreditem ser uma experiência espiritual? Este é o personagem que eu sonho em fazer no momento”, afirmou.
 
Sobre ter aceito o convite para atuar em Elysium, o ator explicou os motivos.

“Passo mais tempo trabalhando do que em casa, então tem que ser algo que eu tenha tesão de fazer. Eu tenho orgulho de Elysium. A metáfora do apartheid em um filme de ficção científica que é Distrito 9 me deixou de boca aberta. Foi a senha para eu fazer Elysium”, declarou.

 
No novo trabalho, que estrou recentemente no Brasil, Wagner Moura divide as cenas com o personagem de Matt Damon e da também brasileira Alice Braga. 
 

Wagner Moura e Matt Damon em cena de "Elysium"
 
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