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“Um pedaço de carne não define meu gênero”, desabafa Atriz transsexual

Carol Marra faz parte da série "Espinosa", da GNT

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A atriz transexual Carol Marra, em entrevista ao jornal Extra, conta que nunca quis ser ativista, mas quando recebeu uma proposta de trabalho do canal GNT para a série "Espinosa", viu uma boa oportunidade se abrir no mercado de trabalho para as trans.

Sua personagem conhece um policial por meio de um aplicativo de paquera, e eles vivem um romance a partir disso. E o policial não se enganou, não. Desde o começo, sabia que estava se envolvendo com um transexual.

"No exterior, o tema trans é muito forte, inclusive nos EUA. Lá a trans pode fazer papel de mulher, de homem, aqui não, trans só faz papel de trans. Tem tanto ator homossexual que faz papel de galã, por que não uma atriz fazer papel de lésbica, por que não uma trans fazer papel de mulher ou de homem? Acho que isso está começando a mudar no Brasil", disse ele.

E continua: "Percebo isso por conta de alguns testes para os quais fui chamada recentemente, começam a me ver como uma mulher que eu sou. É legal essa temática estar sendo trazida para a TV. Antigamente mostravam como chacota, como caricatura, não tinham respeito. Hoje já vemos papéis de trans e gays que são pessoas sérias, normais, que devem ser tratados com respeito e dignidade. É bom trazer o assunto, para o preconceito diminuir. Estou sendo uma das pioneiras no Brasil nessa questão".

 
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Ela conta que tudo realmente é muito técnico e descarta pudor com o próprio corpo. E aconselha os colegas a fazerem o mesmo: "As cenas mais quentes deixamos para gravar depois, para ter mais intimidade. Foi muito bem dirigido, bem marcado. Acho que estou mais madura como atriz. Ficar seminua na frente das pessoas, é confortável, e ao mesmo tempo não é, mesmo sendo técnico, tem uma preocupação com o corpo, com o texto".

Carol ainda relembra um caso acontecido recentemente: "Fiz um casting com mulheres lindas, eu até pensei: Meu Deus, o que estou fazendo aqui?. Era uma campanha para a vodka Absolut, uma produção gringa. Aí no final eu falei para a produtora que eu não era uma vodka, eu era uma cachaça 51 (risos…). Contei minha história, ela ficou de queixo caído. Eu disse que era melhor ela consultar os empresários, para ver se queriam mesmo que eu fizesse. Depois ela me ligou, e disse que eu tinha sido aprovada e agora eu sou a nova garota propaganda da marca, uma campanha linda que está rodando o mundo, que nem chegou no Brasil ainda.

Boa sorte pra essa gata!

 

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